segunda-feira, 18 de março de 2013

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Fumo Passivo na Gravidez.


Vamos saber um pouco mais sobre esse assunto, e que complicações ele pode causar nos babys?
Abaixo uma pesquisa que achei sobre o assunto (e que é muito importante!).



Fumo passivo na gravidez prejudica neurodesenvolvimento do bebê

Pesquisa mostra que grávidas expostas passivamente à nicotina podem ter bebês com complicações semelhantes às de mães fumantes 

Que fumar durante a gravidez é prejudicial para mãe e filho você já sabe. O que agora os cientistas cada vez mais reforçam em estudos é sobre os riscos que o fumo passivo também traz para o feto. É exatamente o que mostrou uma pesquisa recente, realizada pela Rovira i Virgili University, na Espanha, e publicado na revista Early Human Development.

A pesquisa analisou os efeitos do tabagismo passivo no neurodesenvolvimento de bebês. Para isso, os cientistas avaliaram o comportamento de 282 recém-nascidos, utilizando uma escala de avaliação comportamental neonatal, que avalia as respostas dos bebês a estímulos externos entre 48 e 72 horas após o nascimento, a fim de analisar suas habilidades neuromotoras.

Das crianças estudadas, 22% eram filhos de mães fumantes e 6%, de mães que foram expostas ao tabagismo passivo. Entre as fumantes, 12,4% fumavam de 1 a 5 cigarros por dia; 6,7%, de 6 a 10, e 2,8%, de 10 a 15 cigarros.

O estudo concluiu que os recém-nascidos que tiveram exposição intrauterina à nicotina, seja de forma ativa ou passiva, tiveram seu desenvolvimento neurocomportamental afetado pela substância. Em outras palavras, os bebês expostos ao cigarro durante a gestação apresentaram baixa pontuação, de acordo com a escala, na capacidade de inibir estímulos que poderiam alterar o sistema nervoso central.

“A nicotina gera uma menor oxigenação dos tecidos, o que pode causar uma pré-disposição para o desenvolvimento de problemas neurológicos na criança, como déficit de atenção, comportamento agressivo e complicações neuromotoras”, diz Jurandir Passos, ginecologista, obstetra e especialista em medicina fetal do Laboratório Delboni Auriemo (SP).

E não é só isso: “A fumaça do cigarro, extremamente tóxica, traz outras complicações, como baixo peso do recém-nascido, partos prematuros, placentas com menor massa (o que compromete a troca de nutrientes e oxigênio entre mãe e feto) e até mesmo a interrupção da gestação”, reforça Passos.

Assim, fica uma dica para quem convive com a gestante: uma gravidez saudável depende da mulher, claro, mas também de todos que convivem com ela.
Sempre é tempo de parar de fumar
O ideal para a mulher que fuma é acabar com o (mau) hábito antes mesmo de engravidar. Mas, se você descobriu que está grávida e não tinha até então largado o cigarro, fique calma! “Quando a mulher para de fumar, o nível de nicotina no sangue cai e o bebê já começa a sentir benefícios imediatos”, conta Karina Zulli, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). “O feto irá se desenvolver melhor, crescer mais e a gestação será mais saudável.”

A leitora da CRESCER Jânia Bandeira contou em nossa página do Facebook sobre a sua experiência com o cigarro: “Fumei o meu último cigarro quando peguei o resultado positivo da minha primeira gravidez e nunca mais voltei. Isso já vai fazer cinco anos!”. Ela disse, ainda, que o marido, que também era fumante, parou por completo de fumar com o nascimento do bebê.

Como você pode ver, a gestação pode ser uma oportunidade não só para a gestante ganhar um estilo de vida mais saudável, mas também para todos à sua volta e que farão parte da vida do bebê.
Esperam que tenham gostado do post. Beijos e fiquem à vontade para comentar s2 !

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